Busca por seguro residencial cresce 38% na quarentena, com home office

Além de cobrir incêndio, raios e explosões em casa, o seguro pode incluir a cobertura de serviços emergenciais, como eletricista, encanador, chaveiro e reparos de linha branca
Além de cobrir incêndio, raios e explosões em casa, o seguro pode incluir a cobertura de serviços emergenciais, como eletricista, encanador, chaveiro e reparos de linha branca

A procura por seguro residencial cresceu 38% durante a quarentena, por causa da pandemia do coronavírus. O dado se refere ao aumento de buscas em março, abril e maio em relação ao mesmo período do ano passado. O levantamento foi realizado pela corretora de seguros on-line Minuto Seguros.

A maior demanda pelo produto tem relação com o maior período das pessoas em casa. “Com boa parte das pessoas trabalhando em home office durante a quarentena, aparece a necessidade de ter o apoio, por exemplo, dos serviços emergenciais, para poder contar com auxílio profissional em problemas corriqueiros“, diz Marcelo Blay, CEO da Minuto Seguros.

Todo seguro residencial cobre incêndio, raios e explosões. Roubo e furto, danos elétricos, impacto de veículos e danos causados pela natureza, como vendaval e granizo, estão entre as proteções que o segurado pode adicionar ao seu contrato. Além disso, pode contratar serviços emergenciais, como eletricista, encanador, chaveiro e reparos de linha branca (geladeira, fogão, máquina de lavar roupa e outros).

Um seguro residencial custa, em média, R$ 456,55 por ano, de acordo com uma pesquisa da associação de consumidores Proteste. O produto é acessível em relação ao custo dos transtornos que pode minimizar

“O seguro residencial é desconhecido pelo público de maneira geral, que ainda tem a percepção que o seguro é caro quando, na verdade, é mais acessível do que se imagina”, diz Blay.

O seguro reduz o risco de ter que gastar dinheiro com algum imprevisto, o que, segundo planejadores financeiros, se torna ainda mais valioso em um momento de tanta incerteza trazida pela pandemia. O interesse maior pelo seguro residencial na pandemia é impulsionado por dois fatores determinantes: a relação custo-benefício ante a contratação de profissionais para realizar cada serviço e a confiança em ter uma grande empresa por trás, no caso a seguradora, em que é possível acionar quando houver algum problema na casa.

“Quando o cliente liga querendo contratar o seguro residencial, é comum contar casos como ter gasto R$ 200 com chaveiro só para abrir uma porta ou como o chuveiro que queimou de madrugada e ele não achou ninguém para consertar. Muitas vezes, o valor total do seguro, incluindo as coberturas e chamados de serviços emergenciais, custa quase o mesmo do que chamar uma única vez o chaveiro”, diz Gabriela Ribeiro, consultora especializada em seguros de residência.

Fonte:

Valor Investe Seguros